sexta-feira, 27 de novembro de 2015

NIVAL ARAÚJO CORREIA

NIVAL ARAÚJO CORREIA



NIVAL ARAÚJO CORREIA – Ator, diretor, produtor de teatro, formado em geografia, nasceu em Passagem Franca no Maranhão em 1973, filho do Sr. José Correia de Araujo e de Dona Maria Vilani Evaristo de Araújo. É o segundo de três irmãos. No Maranhão participou da sua primeira peça de teatro em um evento da escola, onde fez o papel do prefeito da cidade, ficando conhecido como o sr. prefeito por alguns anos. Mais nunca teve a intenção de ser ator. Chega ao Tocantins em 1992, aos 19 anos, sonhava em ser administrador, trabalhou por vários anos, em Palmas, como gerente de posto de saúde. Embora o teatro não fosse uma vocação, criou, na unidade de saúde onde trabalhava, o espetáculo Fermento na massa, que tratava da saúde em comunidade. Começa também a trabalhar com grupos de jovens da igreja, onde encenavam espetáculos em datas comemorativas como a semana santa e dia de São Francisco. Depois passou a fazer um trabalho mais popular com as quadrilhas juninas, escrevendo peças e atuando.
Teve sua primeira experiência com quadrilha junina, em 1996, quando foi convidado pela quadrilha Caipiras do Borocoxó para inserir o teatro na quadrilha, o que deu muito certo. Outras quadrilhas passaram a trabalhar com o mesmo formato. Hoje, presta assessoria por meio de oficinas de expressão corporal, facial, animação, investigação da temática para os brincantes, além de oficinas para jurados de quadrilhas juninas.
Participou da Companhia Raízes de Teatro Amador entre os anos de 1994 a 1996, juntamente com Juliano Gomes e Reginaldo Reis, sob a direção de Carlos Bahia, onde trabalhou com interpretação e narração.
Em 1999, recebeu o convite do ator Cícero Belém para participar do grupo de Teatro Chama Viva, fato que o fez abandonar o trabalho na saúde para se dedicar somente ao teatro, começando então sua carreira profissional. Nesse período trabalhou com diretores como Rafael Ponzi, Antônio Guedes e Fátima Saadi. No grupo Chama Viva participou de vários espetáculos, entre eles: O jogo do amor que ficou em cartaz doze anos e O anel de magalão, circulando em diversas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife e Goiânia.
No cinema atuou em Xingu, onde não teve uma grande participação em cena, mas ficou no set de gravação durante dois meses, devido a sua experiência em selva e em orientação geográfica, sendo bastante utilizado pelo diretor para esses serviços. Participou também de uma produção espanhola, o filme Descalço sobre a terra vermelha, acerca da vida de Dom Pedro Casaldáliga, e das tocantinenses Um Lagarto a caminho do Bonfim, de Hélio Brito; Tempos Difíceis e Som de lá, de Caio Brettas.
Em 2012 deixa o grupo Chama Viva e monta sua própria produtora, a Spatium Arte e Cultura, onde é sócio proprietário e passa a trabalhar também como produtor e articulador cultural. Dentre as suas produções locais estão os espetáculos: A Loba de Rayban com  Christiane Torloni, Leonardo Franco, Maria Maya e Renato Dobal II, em 2010; De Perto ela não é Normal com Suzana Pires, em 2010; As Pontes de Madson com Flávio Galvão e Mayara Magri em 2012.
Tem em seu repertório como ator, os espetáculos: A caixa; Dois idiotas sentados, cada qual no seu barril; Pedra canga e Trupizupe – o raio da silibrina. É presidente de honra do ISTO (Instituto Social do Tocantins) que realiza diversas ações, entre elas, a Semana Isto de Teatro, o Projeto Isto 153 (em referência à rodovia Belém – Brasília) com circulação de espetáculos em cidades às margens desta BR, no trecho de Araguaína a Goiânia; o Projeto Temporada Popular de Teatro Tocantinense, com oficinas e apresentações de espetáculos tocantinenses e a Mostra do Cine Buriti, em Buritirana, distrito de Palmas. Desenvolve também projetos de oficinas, transmitindo o seu conhecimento e a sua experiência com o fazer teatral.





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